domingo, 29 de setembro de 2013

Diversos Afins 83ª Leva. - Pequena Sabatina ao Artista

Pequena Sabatina ao Artista

Por Fabrício Brandão 

Um importante eixo filosófico movimenta o ambiente da criação. Talvez por isso um autor empreenda percursos mais vigorosos ao cerne daquilo que o impele a edificar palavras. Não raro, vê-se imbuído em complexidades que remontam muito mais a indagações que a respostas de toda ordem. Nesse ínterim, a face misteriosa da existência é senhora absoluta das horas, configurando um cenário através do qual pouco importa o saber dos significados. Ganha corpo o sabor dos desavisos e de como são indomáveis o tempo e seus rompantes.

O escritor com quem conversamos agora traduz em sua obra um pouco desse fluxo incessante em torno do mistério da vida. Trata-se de Edson Bueno de Camargo, poeta cujos versos instauram um especial sentido de ligação com a gênese do mundo. E está a se falar aqui de como a palavra funda territórios e ergue estruturas, todas elas a compor um vasto painel de características que nos ajudam a perceber quão imersos estamos no oceano do insondável.  Não bastasse essa hercúlea trajetória sugerida pelo trato com as letras, em Edson temos também a referência ao papel do tempo, seja como componente de transcurso dos homens e suas ações, seja na constatação de que os signos da permanência nos revelam mais atributos do que supomos.

Nascido em Santo André, no interior de São Paulo, o poeta traz embutidas em suas travessias diversas premiações em concursos literários e participações em antologias e revistas impressas e virtuais. Dentre suas publicações em livro, estão: “Cortinas” (edição artesanal), com poesias suas e de Cecília A. Bedeschi – Mauá – 1981; “Poemas do Século Passado – 1982-2000” (edição de autor – Mauá – 2002); ”O Mapa do Abismo e Outros Poemas” (Edições Tigre Azul/ FAC Mauá –2006) e “cabalísticos” (Coleção Orpheu – Editora Multifoco – Rio de Janeiro – 2010).  Seu mais recente rebento poético, “A fome insaciável dos olhos” (Editora Patuá – 2013), reforça a sensação de que estamos diante de um autor comprometido com as incursões possíveis da palavra.  Nessa entrevista, Edson Bueno de Camargo compartilha conosco traços importantes de sua obra, bem como impressões a respeito desse labiríntico espaço chamado literatura.


Edson Bueno de Camargo / Foto: Arquivo pessoal


DA – A começar pelo título, seu mais recente livro traz em si uma profunda carga imagética. As paisagens poéticas ali presentes mesclam ausências, silêncios, chamados e revelaçõestudo a compor uma arquitetura delicada para a existência. “A Fome insaciável dos olhos” pode ser tido como um exercício de travessias diante da fragilidade da vida?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Lembro de, em 2006, assistir a uma palestra da Adélia Prado em Paraty, onde ela falou sobre a fragilidade de nossa existência, de como somos seres precários, e de como aquilo me marcou profundamente. Creio que o poeta carrega esta viagem das possibilidades, fazemos o tempo todo esta travessia, ao tentar transformar o tempo em palavras, algo como um xamã imperfeito, tentando enganar o tempo e a morte.
Um bom amigo e grande poeta, José Carlos Mendes Brandão, fala que escreve porque sabe que vai morrer. Creio que seja isso, escrevemos nossos breves epitáfios, o poema é uma conversa com a morte e ao mesmo tempo uma celebração com a vida. A palavra é o fiel da balança.

DA – Chama atenção o caráter orgânico do livro, estabelecendo, nalguns momentos, um elo entre os homens e seus sentimentos quiçá mais primitivos. Em que medida seus versos questionam a gênese das coisas e do mundo?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Creio que não seja questionar, mas sim ser a própria gênese. Em muitas religiões tidas como primitivas, é a palavra ou o som da palavra o grande gerador das coisas.
Na própria Bíblia é a palavra que principia tudo. A grande relação mágica da poesia é o conceito de que a palavra cria a coisa ao nomeá-la. A poesia é minha relação com o sagrado.

DA – Diria que essa sua ligação com o sagrado é também uma resposta às tradicionais amarras ideológicas do pensamento?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Sagrado não significa necessariamente religião. É um rito de ligação.
Sempre estamos em busca de respostas, nós humanos. Sinceramente, não saberia dizer se a ligação da poesia com o sagrado seria alguma resposta a uma amarra ideológica. Creio que a contemporaneidade não exige mais respostas absolutas e que, principalmente,  não existe mais uma resposta única. Sinto por aqueles que acreditam em respostas prontas. Este mundo fácil e explicável não existe (e nunca existiu).
Vivemos no trânsito entre os mitos, cada um criando seu próprio mitologema diário. Além do que, não seriam também as ideologias, uma forma de religião tentando, ao seu modo, dar uma explicação para o mundo?
Sou daqueles que chegaram à conclusão de que não existe de fato um sentido nas coisas. A poesia não responde, não explica, não salva, e ao mesmo tempo nos dá o indicativo do que de fato é importante.
Ao mesmo tempo, acredito que o exercício da arte, e a poesia é uma delas, senão o mais importante, é o que de fato nos revela. Responde-nos? Explica-nos? Não creio que isso seja possível.
Somos essencialmente humanos, o exercício do poético talvez seja a forma mais adequada de nos afirmar isso. Caso contrário, o que nos separa e separaria das máquinas?

DA – Seus versos assinalam uma metamorfose do mundo sem se preocupar com ares de novidade. Diga-se de passagem, tem-se a sensação de que o novo é o velho transmutado, permanência relativa das coisas, fluxo através do qual percorremos ciclicamente as mesmas vias. O que pensa a respeito disso?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Realmente não tenho uma preocupação muito grande com a novidade. Para mim o texto tem de ser autoral, ter o seu sinal e a sua marca, mas, ao mesmo tempo, tenho a plena consciência de que toda a escrita é intertextual. De alguma forma, repetimos os nossos poetas prediletos, e simultaneamente damos nossa contribuição para este continuum espaço-tempo da palavra. Somos o resultado de nossas leituras, leitura de livros, de autores, de mundo, de nossas experiências de vida. O formato que usamos para o poema é o mais conveniente e possível para cada um. O poeta que se apega a uma forma única ou a pré-requisitos corre o sério risco de se abortar criativamente.
Quanto aos ciclos, ao tempo e ao fluxo,  recorro, neste caso, ao Octávio Paz, que em “O arco e a lira” afirma que todo o poeta é um novidadeiro e ao mesmo tempo um nostálgico incorrigível.
Esta noção de tempo linear é assumida pela sociedade ocidental como a única que existe, ou a que é “certa”. No entanto, junto às sociedades arcaicas, a noção de tempo circular é muito mais aceita. Ocorre do poeta ser uma espécie de xamã, mais adepto às sociedades arcaicas que da “modernidade”.
O tempo da poesia é circular, é o tempo dos deuses, o tempo da contemplação e não o tempo do labor industrial. Uma coisa pode ter acontecido e, ao mesmo tempo, estar acontecendo, sem prejuízo a que ela ainda aconteça. Não raro, poetas antecipam acontecimentos, o acaso objetivo está aí operando o tempo todo.

DA – A lucidez encerra grandes desafios a um poeta? Seria ela um antídoto contra a traição dos sentidos?

EDSON BUENO DE CAMARGO – A lucidez pode ser uma armadilha. Nossos sentidos estão conectados a um mundo que muitas vezes pode se tornar fugidio. O nosso cérebro acredita que tudo o que ele sente é verdade, a ponto de existirem momentos em que podemos trocar memórias. Sei que muitas das memórias que carrego hoje não são minhas, mas ainda assim as sinto, me entristeço com acontecimentos que não vivi, choro saudades que não são minhas.
Não só os sentidos nos traem, a memória das sensações também. As pessoas que vivem nas cidades estão mergulhadas em um caldo de sensações diversas: um cheiro pode detonar uma memória, o cinema, a televisão, a leitura de ficção podem provocar viagens e trânsito entre os mundos.
O poema pode ser a tentativa frustrada de recompor o mundo das coisas, mas não creio que possa fazer realmente este papel. Talvez seja por isso que Sócrates expulsa os poetas da República, por essa ilusão entre o que de fato sentimos e o que de fato esta sendo sentido. Não há um antídoto para isso.


Edson Bueno de Camargo / Foto: Arquivo pessoal


DA – Há um quê de memória afetiva a percorrer algumas vias do seu novo livro. Ali, pessoas e lugares ganham corpo especial diante do poeta que reflete as marcas do tempo.  Esse contínuo devir pressupõe um experimentar de mistérios?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Toda a escrita é autobiográfica, mas nem sempre o que lembramos ter vivido corresponde necessariamente a um acontecimento real ou a uma vivência. Tomamos do mundo o que precisamos. Por que não também as memórias?
Estou a todo tempo a observar as pessoas, tenho um sentimento voyerista, fico imaginando o que essas pessoas fazem, como se amam, como se comportam diante do mundo. E isto acaba por compor o poema, que é um catalisador de sensações e realidades experimentadas.
Às vezes, penso que a memória afetiva é a única memória que realmente temos, nos lembramos das coisas que nos apaixonaram, pelo amor ou pelo terror. O poeta pode carregar a memória coletiva de sua comunidade. Elias Canetti fala que os poetas são cães de seu tempo, vivem a febre profética dos deuses, mas nunca conseguem fugir daquilo que os circunscreve.
Santa Tereza D’Ávila dizia que até as panelas da cozinha são objetos de sacramento, que são tão sagradas quanto os mistérios do altar, do cálice, do vinho. Acredito piamente nisto. Quando repetimos os rituais cotidianos, penetramos nos mistérios do mais profundo sagrado, todos podemos experimentar as sensações do sublime. Os poetas estão alguns segundos antes das pessoas no tempo.  Há momentos em que as pessoas necessitam ser lembradas do que sentem.
O poema, quando cumpre realmente sua função,  recupera o campo do sagrado onde o mistério é nossa vivência cotidiana.
A rotina industrial e o tempo linear que são impostos às pessoas afastam-nas das coisas que realmente são importantes. O poeta também tem a obrigação de lhes indicar o sentir, o ser, que deve ser nosso objeto primeiro.

DA – Em matéria de literatura, carecemos hoje da manifestação de vanguardas? Até que ponto a existência delas seria algo relevante?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Em primeiro lugar, teríamos de definir o que é uma vanguarda, um termo militar que foi absorvido pelos movimentos artísticos. No campo de batalha, a vanguarda é a infantaria ligeira, os primeiros a romperem as linhas inimigas, mas também o grupo que sofre as maiores baixas (o número de mortes, suicídios e insanidade entre poetas é bem representativo). Pouco o que fizermos irá superar o que foi feito na virada do século XIX e princípios do século XX. Creio que ainda estamos aturdidos pelo que foi feito neste período, não sei como poderemos superá-los.
Vivemos num tempo onde, aparentemente, não existem movimentos culturais, onde parece que tudo já aconteceu e que tudo se repete. Mas fico pensando em até que ponto isso é realmente verdadeiro. Como poderemos saber se não passamos por um grande processo de transformação se estamos inseridos nele? É muito mais fácil visualizar algo de fora, de longe, com o distanciamento que por vezes só o tempo pode dar. Quem disse que a “Semana de Arte Moderna” foi um movimento importante para a cultura do país, foram os analistas posteriores. O movimento de vanguarda mais interessante que ocorreu, para mim, foi o Surrealismo, que primeiro aconteceu, com seu manifesto e tudo mais, e depois buscou as motivações e inspirações do movimento, nomeando ao bel prazer seus precursores.
Para mim o grande movimentador cultural da atualidade é o uso da Internet como mídia literária, o uso de novas plataformas, a facilidade de pessoas de diversos pontos do mundo poderem usufruir de uma forma quase imediata de contatos pessoais, mesmo que virtualmente. No que pese que uma nova mídia jamais substitui completamente a velha, e meios de comunicação de diversas épocas e tempos convivam harmoniosamente. Um grande exemplo disso é a radiodifusão, que logo faz cem anos e não dá nenhuma mostra de perder o fôlego, ao ponto que a Internet, não só não substituiu, como absorveu o modelo. Temos muitas rádios on line operando por aí. Então, o uso da Internet é uma grande novidade velha, só que antes o correio postal, o telefone, faziam a função que hoje se tornou mais fácil e acessível. A grande revolução da Internet é a democratização da informação e do acesso, mesmo com possíveis críticas que lhes devem caber.
Creio que o que hoje falta é um manifesto, um movimento com um formato fácil e reconhecível, aquelas lutas pela hegemonia da razão. O que sinto e vejo hoje são pessoas muito talentosas, mas não muito afeitas ao contato físico e a reuniões intelectuais e políticas (muito chatas para quem não gosta). Pessoas que não sentem a necessidade de um mote agregador em sua arte, mas que também não se incomodam de trocar experiências com outros poetas, mesmo que virtualmente.  Mas existem também manifestações  que têm acontecido pelas bordas. Uma garotada com grande energia, nas periferias dos grandes centros, fora dos grandes eixos e dos circuitos tradicionais, sem uma preocupação com o reconhecimento, com seus fanzines, publicações alternativas, blogues, revistas virtuais. Quem sabe estes escritores venham a consistir alguma vanguarda, ainda que sem ter esta percepção?
Fica a reflexão. A poesia marginal dos anos setenta não teve nenhum manifesto, saiu às ruas para declamar poesia, enfrentou os anos de chumbo da ditadura militar e hoje, aos poucos, está recebendo o reconhecimento merecido de seus poetas. O Paulo Leminski está ficando até pop e frequentando as listas dos mais vendidos.

DA – O que você não endossa nesse estado de coisas chamado pós-modernidade?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Acredito que a pós-modernidade já passou, pisamos na praia da contemporaneidade, e pouco sabemos o que isso pode significar.
Não seria necessariamente o que não endosso, mas me irrita profundamente (risos) é uma certa atitude blasé que alguns escritores assumem, em geral atualizando textos e agindo de forma a operar um revisionismo histórico, descobrindo que para chamar a atenção, ao invés de mostrar uma produção de qualidade, se especializam  em falar mal de escritores consagrados em algum período:  em especial, as críticas mais ferozes são para o Carlos Drummond de Andrade e para o Mário Quintana, não sei por que razão.
Em geral, estes senhores e algumas senhoras desfilam uma miríade de diplomas acadêmicos e especializações, lógicas incontestes, autoridade presumida, medalhas de honra ao mérito, e tudo o que possa ser usado para afirmar que sua razão é única e qualquer um que venha a confrontá-los corre um sério risco de virar alvo.
Fora isso, somos sempre fruto de nosso tempo, e, muitas vezes, poetas são criaturas meio deslocadas de sua época e lugar. Pego-me chorando sobre os versos de um poeta chinês da dinastia Tang e, ao mesmo tempo, admirado com a poética de um jovem blogueiro desconhecido até o momento. Nada que é poesia me é estranho.
O que vale é o que nos toca. A fruição poética é algo absolutamente pessoal, como uma religião pessoal.

DA – Como aproximar mais as pessoas das palavras sem a intervenção demasiada dos ditames meramente institucionais ou quiçá demagógicos? Somos, de fato, uma nação que subestima potenciais leitores?

EDSON BUENO DE CAMARGO – Talvez nem seja o caso de discutir “a intervenção demasiada dos ditames meramente institucionais”. Pessoalmente, nem enxergo isto como um mal em si, mesmo porque muitas vezes o que vejo é uma ausência total de políticas culturais para a literatura e a leitura. Costumo dizer que preferiria combater uma política cultural ruim a me deparar com uma política cultural ausente ou inexistente. Já ficaria muito feliz se as autoridades constituídas fizessem alguma intervenção, de fato, neste sentido. O pouco que é feito sempre vem no sentido de compra de livros,  programas feitos para grandes editoras e um conteúdo pasteurizado. Os autores e pequenos editores independentes estão fora da jogada.
Toda vez que falamos de leitores, penso em nossos vizinhos platinos, que têm uma tradição literária mais antiga e arraigada, e muito mais hábito de leitura que nós brasileiros.  O que neles é tão diferente neste aspecto que nós? Temos a mesma formação jesuítica, católica, opressora, caótica.
Qual será o mistério que faz com que o brasileiro não seja um leitor habitual? O hábito da leitura parece ser algo que não está na alma brasileira, ou está e não vemos. Mais uma vez, acredito que a questão está na educação. Enquanto no Brasil a primeira Universidade surge no século XIX, no mundo de nossos hermanos, as universidades têm quase o tempo da colonização. No que pese que esta educação foi sempre europeizante e excludente da massa das populações indígenas, é um diferencial a ser considerado.
No fundo, creio que o nosso grande problema seja o analfabetismo funcional. Não há leitores entre pessoas que não conseguem ler bem e com desenvoltura. Outra questão a ser considerada é que havia um caldo de cultura em populações ágrafas, quer nativas, quer por emigração forçada, que foi menosprezado por muito tempo.
No fundo, somos uma nação que desperdiça potenciais em quase tudo. Temos ainda uma alma colonialista que não consegue olhar para dentro de si mesma, onde as elites e, por reflexo, o governo, veem a cultura como um artigo de luxo, não reservado às castas inferiores. A leitura não consegue ser popularizada porque não se acredita nela e nem que a mesma deva ser para todos. A universalização do ensino deve deixar de ser um grande engodo,  além de passar a se pensar em diretrizes que funcionem como real educação.
A leitura é uma coisa cumulativa. Quanto mais se lê, mais se sente necessidade de ler.

DA – Na conjunção das feições de leitor e criador, de tudo o que viveu até aqui com as palavras, Edson Bueno de Camargo aproxima-se mais do espanto ou da revelação frente à existência? 

EDSON BUENO DE CAMARGO – A revelação deve ser feita pelo espanto. Mesmo que em alguns momentos seja tomado por esta melancolia dos trópicos, e seja tentado a ser tomado pelo ceticismo  e pelo pragmatismo, abre-se sempre uma janela para me reconhecer como humano e dono de um potencial de criação infinito.
Os homens foram criados pelos deuses para a beleza. Só precisamos lembrar disso novamente e sempre.

*Alguns poemas de Edson Bueno de Camargo podem ser lidos aqui

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sarau na Quebrada dia 27/09/2013

 

 

Sarau na Quebrada

dia 27/09/2013  - ás  20h00

 

Local:  

Larikas Bar :


  • Rua Professor Felisberto de Carvalho, 51 - Santo André, Brazil

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Varal de Literatura - 24 de setembro de 2013 - "Varal de Pensamentos"



https://www.facebook.com/events/521062037968400/



O Projeto "Varal de Pensamentos" desenvolvido pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer de Mauá visa promover o lançamento de livros, realização de palestras, encontros e reflexões literárias.

Neste mês acontecerá na próxima terça-feira, 24 de setembro,
"Work Shop de criação literária - A poética do Cotidiano"   com o escritor e autor de livros Edson Bueno de Camargo




As atividades se desenvolvem mensalmente, sempre na Biblioteca Municipal Cecília Meireles, situada em nova sede, à rua Campos Sales, 371 - Vl. Bocaina.- Mauá - SP



Inscrições gratuitas e limitadas pelo telefone: 4519-6361

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sarau na Quebrada - 27 de setembro de 2013



https://www.facebook.com/events/623838637646774/
  • Tá chegando na Quebrada !Muita gente nova!
    Nesse mês tem o lançamento do livro " a fome insaciável dos olhos",que reúne poemas produzidos entre os anos de 2010 e 2011 de Edson Bueno.Na música , uma voz feminina e doce com seu violão Erika Pimentel.No debate, a corrupção.Qual é o tipo de corrupção que mais te preocupa?Tráfico de influência?Desvio de dinheiro público?Extorsão?Cansado de reclamar sozinho ?Vem com a gente fazer a diferença!

    Mais:
    Cine DOC
    Rimas
    Microfone aberto
    Expo de fotografia.



     
    Rua Professor Felisberto de Carvalho, 51, Santo André - São Paulo

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Varal de Pensamentos - 10/09/2013



O Projeto "Varal de Pensamentos" desenvolvido pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer de Mauá visa promover o lançamento de livros, realização de palestras, encontros e reflexões literárias.

As atividades se desenvolvem mensalmente, sempre na Biblioteca Municipal Cecília Meireles, situada em nova sede, à rua Campos Sales, 371 - Vl. Bocaina.

Neste mês acontecerá na próxima terça-feira, 10 de setembro, com o escritor e autor de livros Edson Bueno de Camargo.

Inscrições gratuitas e limitadas pelo telefone: 4519-6361