quinta-feira, 9 de junho de 2011

Rubens Jardim sobre o livro “cabalísticos”.

(Algumas palavras do poeta Rubens Jardim, como resposta a uma mensagem a qual trocamos no Facebook a respeito dele ter recebido um exemplar de meu livro, que lhe enviei anteriormente.)



"Recebi, e já li alguns poemas. Mas senti falta de uma dedicatória. Já pesquei versos excelentes: ("toda mulher é um vulcão domesticado/a guardar terremotos em seus zelos/ e perigosos orgasmos); "sabe que o fogo vive/na alma negra do carvão"; "respirei de novo o sal do primeiro mar"; "onde o velho jaguar pisa/ nasce o caminho"; "morrer é se vestir de terra"; "quando acordar e for embora/não esqueça de trancar a porta/ para que a rua não possa entrar neste quarto azul".

Edson, maravilhosos versos, imagens contundentes, profundas, reveladoras. Estou gostando muito. Fico feliz, muito feliz em poder dizer isso. Você sabe como é constrangedor não poder aplaudir, aprovar e se encantar. Mas em nome da poesia, temos que fazer isso algumas vezes. E é desagradável.

Receba, portanto, meus cumprimentos e agradecimentos por estar me proporcionando estes momentos de comunhão e de linguagem em alta definição.

Desculpe não ter avisado do recebimento do livro.

Abração fraterno e parabéns."

Rubens Jardim, 61 anos, jornalista e poeta. Integrou o movimento CATEQUESE POÉTICA, iniciado por Lindolf Bell em 1964, cujo lema era: o lugar do poeta é onde possa inquietar. O lugar do poema são todos os lugares..
http://www.rubensjardim.com/

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