Janela Poética II
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Coletamos na praia tudo o que nos sobrou realmente. Tudo é útil quando é pouco, tudo é necessário quando é único.
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CONVERSA DE LIVRARIA - DOIS POETAS
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Os Poetas Fabiano Calixto e Edson Bueno de Camargo falam de poesia e de
seus mais recentes livros,
A canção do vendedor de pipocas
e
a fome insaciável dos olhos,
respectivamente.
A canção do vendedor de pipocas
reúne a múltipla produção poética de Fabiano Calixto de 1998 a 2012, com
poemas retirados dos livros Algum (edição do autor, 1998),
Fábrica (Alpharrabio Edições, 2000), Um mundo só para cada par
(Alpharrabio Edições, 2001), Música possível (CosacNaify/
7Letras, 2006) & Sangüínea (Editora 34, 2007). A profusão de sons
e tons e a variedade de registros que marcam esses poemas deixam ler nas
entrelinhas a crueza da paisagem urbana – ao mesmo tempo em que explodem,
em cada esquina, em versos de inesperada ternura, acidez, paixão. De
Oratório à Zanga de Exu, passando por Fábrica ou pela série de e-mails a
poetas amigos, essa é uma canção que nasce do risco – sua melodia
acompanha o leitor pelas ruas, captando a multiplicidade de imagens,
ruídos e rostos, celebrando a velocidade e a voracidade, a melancolia e o
amor que insiste e resiste – como, em suma, a própria poesia.
Edson Bueno de Camargo, nasceu em 1962 e mora em Mauá – SP. Poeta,
pedagogo, fotógrafo extemporâneo e entusiasta de arte-postal. Publicou:
cabalísticos (Orpheu – Ed. Multifoco – 2010); De Lembranças &
Fórmulas Mágicas (Ed. Tigre Azul/ FAC Mauá - 2007); O Mapa do
Abismo e Outros Poemas (Ed. Tigre Azul/ FAC Mauá - 2006), Poemas
do Século Passado - 1982-2000, participou de algumas antologias
poéticas e publicações literárias diversas: Babel Poética, Zunái,
Germina, Meiotom, Confraria do Vento, O Casulo, Celuzlose, entre
outras. Acaba de publicar pela Editora Patuá, a fome insaciável dos
olhos
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Datas: 29 de junho de 2013 - 11h
Local: Alpharrabio Livraria
Rua Eduardo Monteiro, 151
jd. Bela Vista - Santo André/SP tel.: [11] 4438.4358 |
Coletamos na praia tudo o que nos sobrou realmente.
Tudo é útil quando é pouco, tudo é necessário quando é único.
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Super-família: Hominoidea
Família: Hominidae
Gênero: Homo
Espécie: Homo Sapiens
Subespécie: Homo Sapiens Sapiens
“Se tens um jardim e uma biblioteca,
tens tudo.”
Marco Túlio Cícero (Arpino-Itália
106 a.C.–43 a.C. Formia-Itália )
Eu morri pela beleza…
Eu morri pela beleza,
e mal havia sido sepultada,
alguém que morrera pela verdade
era deixado no jazigo ao meu lado.
Perguntou-me com carinho por que eu havia fracassado.
“Pela beleza”, respondi.
“E eu, pela verdade, o que é a mesma coisa;
somos como irmãos”, ele disse.
E assim, como parentes que uma noite se encontram,
ficamos conversando entre os jazigos
até que o musgo alcançou os nossos lábios
e cobriu os nossos nomes.
– I died for beauty…, tradução Perce Polegatto.