sábado, 12 de junho de 2010

Peço a Hermes



Peço a Hermes que mantenha meu espírito irrequieto, mesmo diante das mazelas de meu corpo. Que eu possa me opor a estagnação disfarçada de ordem. Para que eu possa fazer o trabalho do Caos.

3 comentários:

Rosana disse...

gostei muito, muito.Um chamado de chega!me encontrei dentro dele.

Anônimo disse...

Uno as duas mãos para ler isto, poeta.
Perfeito: "estagnação disfarçada de ordem".

Impossível não lembrar esta citação quando mencionas o caos:

É necessário ter o caos aqui dentro para gerar uma estrela.*

*E aqui, leia-se "poema", com a mesma intensidade.

Um abraço.
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Katyuscia

Edson Bueno de Camargo disse...

O poema deve resistir a qualquer domesticação.

Rezemos juntos,